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Os Passos de Jesus
de Maria
em 26 Mar 2010
«Levaram o jumentinho a Jesus, lançaram-lhe por cima as capas e Jesus montou nele. Muitos estenderam as capas pelo caminho; outros ramos de verdura que tinham cortado nos campos. E tanto os que iam à frente como os que vinham atrás gritavam: Hossana!
Segundo os Evangelhos
Hossana!
Bendito seja o que vem em nome do Senhor!
Bendito o Reino do nosso pai David que está a chegar.
Hossana nas alturas!»
S. Marcos
Oração no Horto.
«Então jesus chegou com eles a um lugar chamado Getsâmani e disse aos discípulos: “Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar” E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angustiar-Se. Disse-lhes então: “A minha alma está numa tristeza de morte; ficai aqui e vigiai Comigo”. E, adiantando-Se um pouco mais, caiu com a face por terra, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível passe de Mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres!” Voltando para junto dos discípulos, encontrou-os a dormir, e disse a Pedro: “Nem sequer pudestes vigiar uma hora Comigo! Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. De novo, pela segunda vez, foi orar, dizendo: “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a Tua Vontade!” Voltou depois e novamente os encontrou a dormir, pois os seus olhos estavam pesados. Deixou-os e foi de novo orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Reunindo-se finalmente aos discípulos disse-lhes: “Dormi agora e descansai! Já se aproxima a hora e o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos; já se aproxima aquele que Me vai entregar”».
S. Mateus.
Prisão de Jesus.
Ainda Ele falava, quando apareceu Judas, um dos doze, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos princípes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. O traidor tinha-lhes dado este sinal: “Aquele que eu beijar, é Esse mesmo. Prendei-O”. Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: “Salvé, Rabbi!” E beijo-O. Jesus respondeu: “Amigo, a que vieste?” Então, avançaram, deitaram as mãos a Jesus e prenderam-n´O. Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada, desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote, cortando-lhe uma orelha. Jesus disse-lhe: “Mete a tua espada na bainha, pois todos quantos se servirem da espada, à espada morrerão”.
Julgas que não posso rogar a Meu Pai, que imediatamente Me enviaria mais de doze legiões de anjos? Como se cumpririam então as Escrituras que dizem que tudo deve acontecer assim?” Voltando-Se depois para a multidão, disse: “Viestes prender-Me com espadas e varapaus como se fosse um ladrão! Eu estava todos os dias sentado no Templo a ensinar, e não Me prendestes. Mas tudo isto aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas”. Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram».
Jesus Perante Pilatos.
«Logo pela manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. Perguntou-lhe Pilatos: “És Tu o rei dos Judeus?” Jesus respondeu-lhe: “Tu o dizes”. Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: “Não respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!” Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto”.
Ora, em cada Festa, costumava soltar-lhes um preso que eles pedissem. Havia um de nome Barrabás, preso com os insurrectos, o qual, numa insurreição, havia cometido uma morte. A multidão subindo, começou a pedir a graça que sempre lhes costumava fazer. Pilatos indagou: “Quereis que vos solte o rei dos Judeus?” Porque sabia que os príncipes dos sacerdotes O tinham entregado por inveja. Os príncipes dos sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que soltassem de preferência, Barrabás. Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: “Que quereis, pois que faça d´Aquele a Quem chamais rei dos Judeus?” Recomeçaram a gritar: “Crucifica-O”. Pilatos insistiu: “Que fez Ele de mal?”. Mas eles gritaram ainda mais: “Crucifica-O!”.
(... continua)
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