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O Ramayana (Rāmāyana)
de Maria
em 24 Mai 2007
(...anterior)
Ela agrada de tal modo a Brahma, que este aparece-lhe no caminho, quando ele meditativo regressava à sua cabana, e anuncia-lhe que inconscientemente criara o primeiro dístico em metro de narração épica, o “ślôka”. E manda-o então compor nesta medida um poema divino sobre a vida de Rāma, prometendo-lhe:
“Enquanto nesta terra firme, correrem os rios e existirem montanhas, tem a certeza, em todo o mundo, o Rāmāyana perdurará”.
Á medida que Vālmiki compunha o “Rāmāyana e que os gémeos, Kuṣa e Lava cresciam o suficiente para aprender, ele ensinou-lhes a gesta de Rāma. Quando eles tinham doze anos, Rāma deu uma festa que durou um ano, o “Asvamedha”, ou o sacrifício do cavalo. Convidado Vālmiki, Kuṣa e Lava todos os dias cantavam uma parte do Rāmāyana e Rāma ouvia-os deliciado, sem saber que eram seus filhos.
Por fim Rāma reconhece os filhos e chama Sitā. Mas a roda do “Dharma” tinha rodado e da acção passa-se à inacção. Sitā, Lakṣmaṇa e por fim Rāma abandonam a Terra.
Nota
Ślôka, designa a estância de dois versos.
Do Livro, “O Avatāra” de Maria
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